ENTIDO HERALDICO DO BRASÃO DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ

 

Logo após a criação do município de Ibirité, pensou-se em dotar a nova comuna de um brasão, que exprimisse as características do município. Já havia sido revogado, pela Constituição de 1946, art. 2° da Constituição de 10 de novembro de 1937, que proibia bandeiras, escudos e hinos, que não fossem os da República. A confecção do símbolo do município foi executada pelo professor Fernando Pierucetti, catedrático de desenho dos colégios Estadual e Municipal de Belo Horizonte.

 

DESCRIÇÃO

 

O escudo é dividido em três campos. O centro é em campo de prata com dois ramos de hortaliças, sustentados por dois tutores, que se encontram ao alto. Os dois outros campos (direito e esquerdo) são em vermelho, e têm o primeiro dois martelos de mineração cruzados, e o segundo uma cascata. De um lado e outro do escudo, vêem-se dois coqueiros. Na faixa superior, vê-se a letra M, estilizada, e espargindo raios que dividem os três campos do escudo e ainda jorram à direita e à esquerda da letra, encimando tudo a coroa. Em baixo, uma faixa com o nome da cidade e Município, ladeado por duas datas.

 

SIMBOLISMO

 

Os ramos de hortaliças simbolizam a atividade básica e geral do município a horticultura. Os martelos de mineradores falam da abundância de minérios na serra que corta o território do município.

 

 

A cascata da direita de quem olha, diz da abundância de águas puras que nascem na serra que flanqueia o município e que durante mais de quatro décadas, de 1929 a 1974, são as principais fontes abastecedoras da capital mineira (mananciais de Taboões, Capão do Bálsamo, Rola Moça).

 

Os dois coqueiros simbolizam a Fazenda do Rosário, criada por D. Helena Antipoff notável educadora,com o conjunto educacional, conhecido internacionalmente, sediada no município, em que se distinguem a Associação Pestalozzi, para excepcionais, a FEER com ensino de técnicas agrícolas, a Associação Milton Campos, para bem - dotados, Escola Sandoval Soares de Azevedo, com ensino de 1° e 2° graus.

 

A letra M, com seus raios, lembra o nome de Maria Santíssima, padroeira da cidade há mais de 100 anos, a qual o povo apelidou de Nossa Senhora das Graças, como é conhecida por ter vindo da Fazenda das Graças, que existia na Região de Rio Acima, imagem trazida pela primeira proprietária das terras de Ibirité - D. Eulália do Nascimento. Os raios representam as graças a jorrarem de Maria sobre a nossa Terra.

 

A coroa de cinco pontas é o símbolo da categoria da cidade. A faixa inferior, além do nome do município tem duas datas:

1980 - elevação do povoado de Vargem da Pantana à categoria de Vila

1962 - data de sua elevação a município.